sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

troca troca troca.

Janeiro

Sexta feira dia 17

O dia hoje teve a continuidade do que me propus fazer e que já aqui ficou registado. 

Os pequenos grupos foram organizados em função do interesse que tinham pela atividade a desenvolver. O limite de meninos em cada atividade foi " Imposto"  pelo adulto mas a  quantidade já tinha sido combinada entre todos. 

Pretendi hoje que cada grupo se organizasse com ajuda do adulto, começasse a atividade, se empenhasse  e a desse por finda com o arrumar dos materiais. A passagem para outra atividade, requeria uma troca com outro grupo ou criança.

O período da manhã correu bem, várias áreas e assuntos foram desenvolvidos. Na casinha, um grupo dos mais novos brincou sem se agredir, com papéis definidos e com a utilização cuidadosa dos objetos, tendo a supervisão da assistente. Mais uma vez pude observar que  nem todas as crianças funcionam juntas numa atividade.Quantas vezes num grupo de 4 crianças 2 exploram saudávelmente os materiais e as outras duas destroiem. O olhar atento do adulto decidiu   que estas últimas necessitam da presença do adulto permanente no desenrolar das atividades até adquirirem gosto e alguma responsabilidade pelo que fazem.

A mesa da pintura pode ser utilizada por duas crianças. Existem várias espessuras de pincéis  que os mais velhos têm a obrigatoriedade de usar em função do que querem pintar e do espaço que querem cobrir. Os mais novos podem usar só uma até conseguirem ter um pensamento mais abrangente em que espaços maiores exige pincéis de dimensões diferentes  . As cores secundárias passam a ser feitas pelos meninos de 4 e 5 anos.

Na modelagem as mãozinhas têm uma função muito importante, amassando a massa para depois a trabalhar com os apetrechos à disposição. Os mais velhos terão que trabalhar a massa de modo a ficar lisa, e moldável e daí construir o que entenderem. A arrumação é por cores.

Na representação gráfica  aos mais velhos exigisse que quando a atividade é livre a tarefa tambem tem que ter empenho. Pintada e com elementos em relação ( por exemplo uma árvore não pode ser menor que uma flor ) sempre que possível

Hoje uma criança fez uma tarefa pedida pelo educador e ao lado do boneco que tinha recortado fez uma casa pequena. Perguntou o adulto: " Como pode entrar o teu boneco nesta casa?" diz a criança:
- Pode sim! a casa está longe e o menino está aqui. (queria dizer perto)...
Esta resposta mostra que a criança tem interiorizado o que é longe e perto, que o que está ao longe parece menor. 
 
As construções a três dimensões não têm especificidade definida, cada criança deve usar a sua criatividade e respeitar o trabalho dos outros.

Foi assim que decorreu o dia. O tom de voz subiu mais no período da tarde. As atividades  hoje  propostas  foram para os mais novos, o cumprimento das regras rigorosamente em duas atividades "  brincar na casinha"  e na construção de puzlles ( duas crianças diziam que não sabiam, não se esforçavam. Hoje foram de alguma forma " obrigadas"  a descobrir com a educadora a junção das peças. No final gostaram e pediram para fazer outra vez).

Os meninos  de 4 anos, fizeram a rotatividade de duas atividades. Depois, a tarefa proposta foi  recortar uma imagem de pessoas vestidas para o frio  ( cortar à volta da imagem), colar e fazer a casa da pessoa . Por último, definir a estação do ano em que a cena se passava.

Os meninos de 5 anos, fizeram rotatividade de atividades, sobretudo nos jogos sociais. A tarefa proposta pelo adulto  foi escreverem o nome e o apelido.




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